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São Paulo condenou a decadência de Roma: o que diria do Brasil de hoje?

Decadência

Reportagem local - Pe. Zezinho - publicado em 06/01/22

Pe. Zezinho: "Os romanos chegaram longe nas conquistas, mas desceram abaixo da sarjeta nos costumes"

O pe. Zezinho propôs em sua rede social uma reflexão sobre o esmorecimento da virtude ao longo dos séculos. Partindo da situação de decadência da Roma antiga tal como condenada pelo Apóstolo São Paulo, ele se pergunta o que o grande santo evangelizador teria a comentar a propósito da situação no mundo atual.

Eis o que o padre escreveu:

“Tente ler a epístola aos Romanos 1, 20-32. Era Paulo descrevendo a decadência de costumes na rica e poderosa Roma. Os romanos chegaram longe nas suas conquistas, mas tinham descido abaixo da sarjeta nos seus costumes!

O que está escrito na epístola aos Romanos 1, 20-32 é um libelo acusatório contra a Roma pagã do seu tempo. Não está acontecendo o mesmo com o Brasil de hoje?

Procure sua Bíblia e leia Paulo aos Romanos. Paulo condenava as orgias do seu tempo. E nem havia cinema, internet e televisão. Hoje, o que ele diria sobre espetáculos, praias e novelas?”

Decadência de Roma ou da humanidade?

O texto bíblico mencionado pelo pe. Zezinho a respeito da decadência de Roma conforme condenada por São Paulo diz o seguinte:

Epístola aos Romanos, 1, 20-32

“20. Desde a criação do mundo, as perfeições invisíveis de Deus, o seu sempiterno poder e divindade, se tornam visíveis à inteligência, por suas obras; de modo que não se podem escusar.

21. Porque, conhecendo a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças. Pelo contrário, extraviaram-se em seus vãos pensamentos, e se lhes obscureceu o coração insensato.

22. Pretendendo-se sábios, tornaram-se estultos.

23. Mudaram a majestade de Deus incorruptível em representações e figuras de homem corruptível, de aves, quadrú­pedes e répteis.

24. Por isso, Deus os entregou aos desejos dos seus corações, à imun­dície, de modo que desonraram entre si os próprios corpos.

25. Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram à criatura em vez do Criador, que é bendito pelos séculos. Amém!

26. Por isso, Deus os entregou a paixões vergonhosas: as suas mu­lheres mudaram as relações natu­rais em relações contra a natureza.

27. Do mesmo modo também os homens, deixando o uso natural da mulher, arderam em desejos uns para com os outros, cometendo homens com homens a torpeza, e recebendo em seus corpos a paga devida ao seu desvario.

28. Como não se preocupassem em adquirir o conhecimento de Deus, Deus entregou-os aos sentimentos depravados, e daí o seu procedimento indigno.

29. São repletos de toda espécie de malícia, perversidade, cobiça, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade.

30. São difamadores, caluniadores, inimigos de Deus, insolentes, soberbos, altivos, inventores de maldades, rebeldes contra os pais.

31. São insensatos, desleais, sem coração, sem misericórdia.

32. Apesar de conhecerem o justo decreto de Deus que considera dignos de morte aqueles que fazem tais coisas, não somente as praticam, como também aplaudem os que as cometem”.

Tags:
moralPecadoSociedadeVirtudes
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