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Secretário de Estado vaticano liga para ministro da Rússia: “Parem!”

Cardeal Pietro Parolin

Antoine Mekary | ALETEIA | I.Media

Francisco Vêneto - publicado em 08/03/22

O cardeal Parolin, número 2 do Vaticano, reafirmou o clamor do Papa Francisco pelo imediato cessar-fogo

O secretário de Estado vaticano, cardeal Pietro Parolin, telefonou para o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, nesta terça-feira, 8 de março.

O porta-voz da Santa Sé, Matteo Bruni, confirmou o telefonema, cujo assunto foi, evidentemente, a invasão do exército russo à vizinha Ucrânia.

O cardeal Parolin transmitiu “a profunda preocupação do Papa Francisco com a guerra em curso na Ucrânia”, declarou Matteo Bruni ao informar o público sobre a chamada telefônica.

Lavrov procurou expor a Parolin as justificativas da Rússia para executar o que o regime comandado por Vladimir Putin define como “operação militar especial”, rejeitando o uso do termo “guerra”.

O Papa Francisco, no entanto, já havia enfaticamente declarado que não se trata de “operação especial”, mas sim de uma guerra explícita, com todo o horror implicado.

Parolin reafirmou o clamor do Papa pelo cessar-fogo e pela garantia de corredores humanitários para que os civis ucranianos possam sair em segurança das zonas de combate.

A conversa entre os altos representantes do Vaticano e da Rússia tratou também da urgência de se manterem as negociações entre as autoridades ucranianas e russas para restabelecer as vias diplomáticas e encerrar a guerra.

De fato, a Ucrânia já se mostrou favorável à mediação do Vaticano. Parolin reforçou que o Vaticano está disposto a mediar o diálogo entre as partes em conflito.

O portal Vatican News registrou que, segundo a agência de notícias Interfax, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia também confirmou o telefonema entre Lavrov e Parolin e declarou que “as partes expressaram a esperança de que a próxima rodada de conversações entre Moscou e Kiev ocorra em breve e que se chegue a um acordo sobre questões-chave”.

Tags:
GuerraPazPolíticaUcrâniaVaticano
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