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A rocha que se dividiu em duas depois da morte de Cristo

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MONTAGNA SPACCATA

Shutterstock | Sviluppo

Maria Paola Daud - publicado em 03/04/22

A rocha ou montanha fica em Gaeta, um lugar de grande riqueza espiritual no Mar Mediterrâneo

“Jesus de novo lançou um grande brado, e entregou a alma. E eis que o véu do templo se rasgou em duas partes de alto a baixo, a terra tremeu, fenderam-se as rochas.”

(Mateus 27,50-51)

Em Gaeta, uma cidade italiana não tão longe de Roma, há uma rocha ou montanha que se dividiu em duas. Uma tradição afirma que ela seria uma das rochas que se fenderam após a morte de Jesus, conforme narrou o Evangelho de Mateus.

A fenda deixou uma entrada para as águas claras do Mediterrâneo, formando grutas e riachos subterrâneos.

O recanto natural tornou-se um esconderijo ideal para os piratas nos tempos antigos e um destino turístico procurado hoje em dia.

E essa não é a única lenda…

A Caverna do Turco

Diz-se que um dia um marinheiro turco chegou ao local e não acreditou que a montanha tivesse se partido quando Jesus morreu. Ele, então, colocou sua mão sobre a rocha e, milagrosamente, ela amoleceu, deixando sua marca.

Hoje podemos ver a marca deixada pelo marinheiro, com uma inscrição em latim contendo as seguintes palavras: “Um descrente recusou-se a acreditar no que diz a tradição, esta rocha amolecida ao toque de seus dedos prova isso”.

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A Mão do Turco

Logo abaixo da Mão do Turco está a “cama de São Felipe Neri”, uma pequena cama de pedra sobre a qual o santo costumava descansar quando ia lá para rezar.

Santuário da Santíssima Trindade

No topo da montanha está o Santuário da Santíssima Trindade. Trindade que foi fundada em 930 a.C. pelos padres beneditinos sobre as ruínas da Villa di Munazio Planco, um renomado general romano.

Eles permaneceram no santuário por cerca de 10 séculos, até 1788, quando os franciscanos chegaram e lá permaneceram de 1843 a 1903.

Os franciscanos renovaram a estrutura graças à ajuda do Rei de Nápoles, Fernando II. Então os palotinos (1903-1917) sucederam os franciscanos por pouco tempo, e desde 1926 os Missionários do Pontifício Instituto para Missões Estrangeiras administram o santuário.

Muitos santos estiveram no local para meditar e rezar. Entre os mais conhecidos estão: São Bernardino de Sena, Inácio de Loyola, São Paulo da Cruz e São Filipe Neri, como mencionado acima.

Do santuário você desce até a Caverna do Turco por uma escada de 300 degraus com um terraço – mirante com uma vista espetacular deste canto mágico e espiritual do Mar Mediterrâneo.

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