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Pe. Zezinho: Maria jamais aceitaria ser adorada

Maria, Nossa Senhora

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Reportagem local - Francisco Vêneto - publicado em 06/04/22

O sacerdote fala dos tipos de reconhecimento que são dados (ou negados) a Maria

Maria jamais aceitaria ser adorada, afirmou o pe. Zezinho em sua rede social, ao falar sobre o tipo de reconhecimento que é dado (ou negado) à Virgem Santíssima, Mãe de Deus.

Eis o que ele escreveu:

“Deus não precisa do nosso louvor. Mas nós precisamos louvá-lo, porque dependemos dele como a terra seca e esturricada precisa de água! Maria, a Mãe de Jesus, também não precisa de nosso louvor. O que ela recebeu do anjo Gabriel e do próprio Filho, para ela bastou! Ela era e permanece humilde. Aponta para o Filho e ensina a adorá-lo. Mas os milhares de títulos que o povo católico e o povo ortodoxo e alguma outras igrejas cristãs lhe deram mostram o quanto esta mulher admirável impactou a história humana.

Sei que há livros que citam mil mulheres que marcaram a história da humanidade e ignoram a mãe de Jesus. Mas ela não está nem aí para os que a ignoram. Bastam os milhões de nomes de mulheres inspirados nela, os nomes de milhões de ruas, as dezenas de províncias e países e cidades e títulos a ela dedicados.

Se ela não mexesse tanto com o universo feminino, nem sequer seria lembrada. Mas estamos diante do fenômeno mundial que aos poucos ocupou o ideário dos crentes em Jesus. Jesus teve mãe. E ela exerceu sua feminilidade e maternidade ao lado do Filho! Para ser tão grande e tão jovem mulher, valores ela tinha. Jesus não nasceu por acaso nem de qualquer ventre.

E foi isso que uma senhora do povo percebeu ao ver e ouvir Jesus. Ela elogiou o ventre que gerou Jesus. A resposta de Jesus foi neste teor: ‘Minha mãe ouviu e praticou a Palavra que os profetas anunciaram desde o começo’.

Em outras palavras, a mãe de Jesus não desperdiçou nada do que ouviu. Guardou tudo no coração e viveu cada segundo em função da sua maternidade. Em resumo, Maria era modelo de mulher e mãe”.

Maria jamais aceitaria ser adorada

O pe. Zezinho prosseguiu:

“Ela jamais aceitaria ser adorada. Ela conhecia o judaísmo! E continuou sabendo mais ao ouvir seu Filho pregar. Maria, a mãe, profetizou que seria louvada e elogiada não por seus próprios méritos, mas pela missão que assumiria. Profetisa, ela sabia das consequências da sua maternidade. Era inteligente! E disse que sim! Acontecesse o que o que acontecesse, ela estaria lá aprendendo com o Filho e também ensinando o que sabia ao Filho menino e adolescente que crescia na sua humilde casa.

Se ela sabia? Sabia! O céu não manda recados vazios! A partir daquele anúncio, tudo mudou para a jovem de Nazaré! Maria não aconteceu por acaso! Deus a preparou para ser quem ela foi e é! Isto! Ela está no céu há cerca de 2 mil anos, intercedendo por nós, como fazem os anjos e santos que se salvaram! Imaginem a cabeça de quem, depois de 2 mil anos, se diz cristão, mas acha que a mãe de Jesus ainda está dormindo e não foi salva pelo próprio Filho! Que tipo de redentor seria este Jesus!!!???

Eu creio nesta mãe! Por isso fiz tantas canções para louvá-la. Ela não precisa disto, mas eu preciso. Não é todo dia que aparece na história uma figura feminina como a mãe de Jesus. Também não é todo dia que aparece um Cristo como Jesus de Nazaré! É isto que eu proclamo quando oro o Glória e o Creio.

O céu está cheio de santos salvos por Jesus. E todos eles são gratos a ela! Quem não quereria ter tal mãe? Ao entregá-la aos cuidados de João, nós, católicos, entendemos que temos o dever se chamá-la de Mãe. Jesus é nosso mestre e é nosso irmão! Ninguém foi tão irmão e libertador e salvador como Jesus!”

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