O Papa Francisco afirmou que a liberdade religiosa é hoje “violada e pisoteada em muitos lugares e de várias maneiras: algumas rudes e óbvias, outras sutis”.
Francisco registrou esta observação nesta segunda-feira, 25 de abril, durante audiência concedida no Vaticano aos membros da Ordem da Santíssima Trindade. O Papa afirmou que a ordem “defende a liberdade religiosa não de forma teórica, mas cuidando de pessoas que são perseguidas e encarceradas por causa de sua fé”.
Ele mencionou o fundador, João de Matha, “chamado por Cristo a dar a vida pela libertação dos escravos, tanto cristãos quanto muçulmanos”. O Papa acrescentou sobre o fundador:
“Ele não queria fazer isto sozinho, individualmente, mas fundou uma nova ordem para este fim; uma ordem ’em saída’, nova também na sua forma de vida, que deveria ser um apostolado ‘no mundo'”.
Francisco observou que esta missão continua dramaticamente atual:
“Este carisma é, infelizmente, de uma atualidade flagrante! Seja porque, mesmo em nosso tempo, que se vangloria de ter abolido a escravidão, na realidade há muitos, demasiados homens e mulheres, até mesmo crianças, reduzidos a viver em condições desumanas, escravizadas; seja porque, como evidenciado durante a conferência, a liberdade religiosa é violada, às vezes pisoteada em muitos lugares, e de várias maneiras, algumas rudes e óbvias, outras sutis e ocultas“.