O representante do Papa Francisco no funeral da rainha Elizabeth II, nesta segunda-feira, 19, em Londres, é o arcebispo inglês dom Paul Richard Gallagher, secretário para as Relações com os Estados.
Ele foi escolhido pelo próprio pontífice e o seu nome foi oficialmente confirmado pela sala de imprensa da Santa Sé na última sexta-feira, 16.
A rainha morreu aos 96 anos no último dia 8, data litúrgica da Natividade de Nossa Senhora.
Como soberana da Inglaterra, Elizabeth II era também a líder institucional, embora não espiritual, da Igreja Anglicana, separada de Roma há quase 500 anos. As relações atuais entre o anglicanismo e a Santa Sé são cordiais.
Tem havido nos últimos anos, inclusive, uma espécie de “onda de conversões” de sacerdotes e bispos anglicanos ao catolicismo. Um dos mais recentes bispos da Igreja da Inglaterra a se converter à Igreja Católica, aliás, foi Gavin Ashenden, que havia sido capelão da rainha. Ele recebeu o sacramento da confirmação como católico em dezembro de 2019. Sua esposa já tinha se convertido ao catolicismo dois anos antes.
Os bispos católicos do Reino Unido ofereceram condolências e orações “pelo descanso da alma de Sua Majestade” e rogaram que ela seja “recebida na presença misericordiosa de Deus”, reconhecendo o seu testemunho cristão ao longo das suas sete décadas como chefe de Estado.
O Papa Francisco também se manifestou oficialmente no mesmo dia 8 de setembro, dirigindo seus pêsames ao agora rei Carlos III. Confira o telegrama enviado pelo pontífice ao novo rei britânico pelo falecimento da rainha Elizabeth II:
