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Ucrânia: Arcebispo fala num Natal vivido “no meio do frio”, “mas com Deus”

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Reportagem local - publicado em 25/12/22

“Que a presença de Deus seja a nossa esperança, seja a nossa fé e seja a fonte da nossa vida nas atuais circunstâncias de guerra na Ucrânia"

O Arcebispo Maior da Igreja Greco-Católica Ucraniana enviou uma mensagem vídeo de agradecimento pela solidariedade dos benfeitores da Fundação AIS, desejando-lhes festas felizes e sublinhando as enormes dificuldades que a guerra está a causar a toda a população.

D. Sviatoslav Shevchuk fala num Inverno que está a transformar-se num desafio para as populações nesta época tão especial do ano. “No meio do frio, sem electricidade nem aquecimento, mas com Deus.”

É assim que o prelado descreve a Ucrânia que se prepara para celebrar o Natal mais incerto das últimas décadas. Um tempo difícil que torna ainda mais especial toda a ajuda que tem vindo a ser dada ao país.

“Que a presença de Deus seja a nossa esperança, seja a nossa fé e seja a fonte da nossa vida nas atuais circunstâncias de guerra na Ucrânia. Obrigado por partilharem connosco e por estarem connosco com os vossos presentes e donativos, especialmente através da Fundação AIS”, disse D. Shevchuk. 

Também o Arcebispo de Lviv, D. Mieczyslaw Mokrzycki, enviou uma mensagem de gratidão à Fundação AIS pela corrente de solidariedade que a instituição tem feito chegar à Ucrânia “neste período difícil de guerra”.

Diz o prelado que as ruas estão já todas cobertas de neve, que “as temperaturas são baixas” e que toda a ajuda é, por isso, necessária. “Gostaríamos de vos pedir que se lembrassem de nós nas vossas orações e também apelamos à vossa solidariedade, porque necessitamos de muitos recursos para poder ajudar os nossos pobres para que não fiquem sem aquecimento, e sem água e pão”, disse o prelado.

Já o Núncio Apostólico, Arcebispo Visvaldas Kulbokas, numa outra mensagem também enviada para a Fundação AIS Internacional, havia já alertado para as dificuldades extremas que os ucranianos estão a enfrentar nesta altura do ano, por causa da destruição das infraestruturas de energia em consequência dos ataques cerrados de mísseis e drones lançados pelo exército russo.

Não sabemos como vamos viver o Natal, como vamos sobreviver ao Natal”, afirmou o Arcebispo Kulbokas, acrescentando que este é “um período difícil” que só consegue ser superado graças à ajuda e caridade que tem chegado ao povo ucraniano, nomeadamente através dos benfeitores da Ajuda à Igreja que Sofre.

(Com AIS)

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