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Santas e beatas que foram grandes empreendedoras

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pauline jaricot zélie martin marie poussepin

Montage Canva Aleteia

Morgane Afif - publicado em 24/10/23

Estas mulheres, que se tornaram santas, dirigiram verdadeiros negócios e grandes obras. Lindos modelos para inspirar as empreendedoras de hoje

A História da Igreja tem vários exemplos de santos e santas comprometidos em servir o Evangelho. Alguns foram até canonizados pelo trabalho que desempenharam durante a vida. Eles fundaram empresas, obras ou comunidades e rodearam-se de colaboradores para fazer frutificar o seu trabalho.  

Abaixo, apresentamos algumas santas que, à sua maneira, foram grandes empreendedoras.

Em Betânia, no século I d.C., Santa Marta foi uma verdadeira dona da casa: era ela quem administrava a casa que o próprio Cristo escolheu para descansar. Ocupada, às vezes esquecia o essencial: contemplar o admirável mistério de Deus presente em todas as coisas. 

2
Teresa de Ávila

Santa Teresa d'Ávila ou de Jesus

Santa Teresa de Ávila (1515-1582) entrou para o carmelo aos 20 anos de idade e empreendeu uma vasta reforma desta ordem, que considerava decadente, para restaurar a sua Regra original. Para enfrentar os seus muitos adversários e fundar novos conventos, viajou pela Europa, arrecadou fundos e cercou-se de protetores e amigos fiéis, como São João da Cruz. Paulo VI a proclamou Doutora da Igreja em 1970.

3
Maria Poussepin

MARIE POUSSEPIN

Maria Poussepin (1653-1744) tinha 26 anos quando assumiu a fábrica da família dedicada ao trabalho da seda. A pequena indústria fora abandonada pelo pai dela, que fugiu da família e das dívidas. Através de muito trabalho, Maria fez da fábrica uma das maiores empresas francesas. Enquanto a indústria da seda declinava, concentrou-se na lã e investiu em máquinas de tricotar: uma inovação na França. Ela contratava jovens aprendizes, a quem protegia e pagava generosamente. A sua fortuna financiou as suas boas obras de assistência aos pobres e doentes, a quem serviu incansavelmente até a morte, depois de fundar uma comunidade da Ordem Terceira Dominicana que se espalhou por cerca de vinte instituições.

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Pauline Jaricot

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Filha de um rico comerciante, a Beata Pauline Jaricot (1799-1862) conhecia bem a vida difícil dos trabalhadores da seda. Diante de motins e revoltas, ela observou com perspicácia: “Parece-me hoje que adquiri a certeza de que devemos primeiro restaurar a dignidade do trabalhador como homem”. Preocupada com a justiça social, ela imaginou um plano para uma fábrica modelo, mas se cercou de colaboradores desonestos que desviaram sua fortuna. A fábrica foi à falência, sobrecarregando-a com dívidas. Arruinada, ela morreu na miséria por ter acumulado um grande tesouro no céu. 

5
Nhá Chica

Estátua da Beata Nhá Chica

A Beata Paula Francisca de Jesus (1810-1895), apelidada de Nhá Chica, nasceu em um distrito da cidade brasileira de São João del Rei, numa família de escravos. Órfã aos dez anos, conservou desde a infância uma humildade admirável e uma grande devoção à Virgem Maria. Pobre entre os pobres, dedicou a sua vida aos semelhantes e, durante 30 anos, arrecadou os fundos necessários para construir uma capela dedicada a Nossa Senhora da Conceição. 

6
Zélia Martin

A jovem Zélia Guerin (1831-1877) cogitou a vida consagrada, pois a sua piedade gentil suscitava nela um grande desejo de santidade. Quando a superior da ordem que ela cobiçava a dissuadiu de ingressar na vida religiosa, Zélia ficou dividida entre o que acreditava ser a sua vocação e a recusa da freira. Ela, então, se tornou rendeira. Sua atenção aos detalhes e delicadeza demonstravam seu talento: acabou abrindo sua própria boutique e o negócio prosperou rapidamente. Seu marido, Luís Martin, deixou o emprego de relojoeiro para assumir a responsabilidade comercial da fábrica da família e vender as rendas de sua amada esposa. 

7
Teresa de Calcutá

Mother Teresa of Calcutta

Vencedora do Prêmio Nobel da Paz em 1979, Santa Teresa de Calcutá (1910-1997) dedicou sua vida aos negligenciados e aos leprosos de Calcutá. Durante mais de 40 anos, primeiro na Índia e depois em todo o mundo, ela se dedicou a fundar as Missionárias da Caridade para ajudar os mais necessitados, os doentes e os órfãos. Com coragem, confiança e teimosia, ela mobilizou recursos humanos e financeiros para deixar mais de 600 missões em mais de 120 países após a sua morte.

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