Bentley Boyer nasceu com lábio leporino – uma abertura no lábio ou no palato (céu da boca) resultante do desenvolvimento incompleto do lábio e ou do palato.
Ele tem dois anos de idade, já passou por duas cirurgias corretivas e deve ser submetido a outra quando crescer um pouco mais. Porém, uma coisa certamente está ajudando o garotinho: ele tem uma amiguinha pet com a mesma malformação.
Na verdade, em uma viagem ao abrigo de animais do condado de Jackson, em Michigan, para procurar algumas galinhas para juntar aos animais da fazenda da família, o pai de Bentley ficou um pouco surpreso quando avistou uma cachorrinha chamada Lacey, que também tem lábio leporino, como seu filho.
Imediatamente ele telefonou para sua esposa Ashley e mostrou-lhe a cachorra. Sem qualquer hesitação, ela disse ao marido: “Você precisa trazê-la, nós precisamos dela”.
O pai de Bentley conversou com as mulheres do abrigo e explicou que seu filho tinha lábio leporino e que a família adoraria adotar Lacey. Segundo o Belfast Times, as senhoras concordaram e acreditaram: “era para ser.”
Ashley compartilhou o que aconteceu quando seu filho conheceu Lacey:
“Ele apontou e disse: ‘a cachorrinha tem um booboo’. E eu respondi: ‘ela tem um booboo como você’. Então acho que ele começou a entender que ele e o animalzinho tinham algo em comum, porque quando ele vê fotos suas com lábio leporino ele diz ‘aquele é o Bentley com booboo’. Acho que isso vai significar muito para ele.”
Uma amiga para toda a vida
Ashley também destacou: “No momento ele [Bentley] está praticamente bem, ele é o garoto mais feliz de todos os tempos. Ele é o garoto mais aberto e amoroso de todos os tempos.” E com Lacey ao seu lado, o menino certamente prosperará e terá sua amiga de quatro patas a quem recorrer à medida que envelhecer e enfrentar novas cirurgias.
Para o abrigo, a adoção foi particularmente comovente, como os dirigentes compartilharam no Facebook: “É tão difícil colocar em palavras o quão significativa esta adoção é para todos nós, por isso vamos deixar as imagens falarem por si”.
Esperamos que histórias como a de Bentley e Lacey mostrem como a vida pode ser gratificante com suas pequenas diferenças.
