Indi Gregory partiu para o abraço eterno do Pai nesta madrugada, pouco depois das 2h da manhã pelo horário de Londres. A bebê de 8 meses esteve no centro do enésimo caso de aceleração forçada da morte por imposição do judiciário britânico a uma criança doente, após os precedentes igualmente dramáticos e preocupantes dos bebês Charlie Gard, Alfie Evans, Archie Battersbee e Alta Fixsler, entre outros.
Em uma derradeira e vergonhosa audiência na última sexta-feira, 10 de novembro, a "justiça" do Reino Unido negou os últimos recursos do casal inglês Dean Gregory e Claire Staniforth em defesa da vida da própria filha. Os pais da bebê vinham suplicando nos tribunais ingleses pelo mais óbvio de todos os direitos parentais: o de lutar, até o fim, pela vida de sua bebê, afetada por uma doença mitocondrial incurável que impedia as suas células de produzirem energia.
Indi estava internada no Queen’s Medical Center (QMC), em Nottingham, mas os médicos responsáveis pelos seus cuidados preferiram dirigir-se aos tribunais e solicitar da “justiça” britânica o desligamento dos aparelhos de suporte vital à pequena. Para eles, declaradamente, o tratamento fornecido a Indi era inútil.
No entanto, o Hospital Pediátrico Bambino Gesù, do Vaticano, reconhecido como o melhor da Europa e um dos melhores do mundo, tinha oferecido os seus profissionais e as suas instalações de excelência para assumir os cuidados médicos de Indi, aplicando um tratamento experimental – mesmo sabendo e deixando claro para todos, sem ilusões, que as chances de sucesso eram ínfimas. Além disso, com o engajamento pessoal da primeira-ministra Giorgia Meloni, a Itália havia concedido à bebê a cidadania italiana, para que os trâmites da transferência pudessem realizar-se sem maiores burocracias.
O Papa Francisco também se engajou diretamente no caso, como já havia feito no tocante a todos os bebês ingleses submetidos à mesma ideologia nazista que vem regendo as decisões de magistrados britânicos perante quadros semelhantes. A respeito do caráter nazista da argumentação a que o judiciário inglês tem recorrido, não deixe de ler o seguinte artigo:
Dean Gregory, pai de Indi, se declarou "arrasado e com raiva porque o Reino Unido condenou uma criança viva à morte em vez de aceitar a oferta da Itália de tratá-la sem nenhum custo para o governo britânico".