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15 anos de ação pró-aborto na Argentina até legalizá-lo, admite multinacional

Feminista pró-aborto na Argentina
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Francisco Vêneto - publicado em 06/01/21
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Planned Parenthood apoiou rede de “parceiros na Argentina que, por sua vez, subsidiam outras 20 organizações de base em todo o país”15 anos de ação pró-aborto na Argentina até legalizá-lo, admite multinacional: trata-se do conglomerado International Planned Parenthood Federation (IPPF), que controla uma ampla rede de clínicas de aborto e promove intenso ativismo pró-aborto no mundo. Mediante comunicado em seu site oficial, a organização reconheceu que, durante mais de 15 anos, prestou apoio direto a “sete parceiros na Argentina que, por sua vez, subsidiam outras 20 organizações de base em todo o país” com o objetivo de legalizar o aborto naquela nação sul-americana.

O objetivo foi atingido em 30 de dezembro de 2020, quando o senado argentino aprovou a legalização, insistentemente priorizada pelo atual governo de esquerda apesar da profunda crise econômica, social e sanitária que a Argentina atravessa. Por ocasião da legalização do aborto, a IPPF declarou que “é um momento histórico para a nossa região”.

Multinacional admite esforços pró-aborto na Argentina durante 15 anos

A multinacional afirmou que seus parceiros “têm-se mobilizado com atividades compartilhadas, como advogar junto aos legisladores e garantir comunicações fortes para manter o direito ao aborto em destaque no discurso público. Também estão planejando ativamente a melhor forma de ajudar na implementação da nova lei”.

A IPPF também afirmou esperar que “esta vitória histórica tenha um efeito cascata na região, que abriga algumas das leis de aborto mais draconianas do mundo”.

A propósito do financiamento do aborto por organizações multinacionais, o cientista político argentino Agustín Laje declarou em dezembro que “o aborto nunca foi uma demanda popular na Argentina” e que o grande empenho por legalizá-lo “foi obviamente muito bem financiado pelas organizações que agora o celebram: ONU Mulheres, Open Society Foundations, IPPF (International Planned Parenthood Federation) e todas as outras siglas que já conhecemos muito bem”. A afirmação foi feita à agência de notícias ACI Prensa. Saiba mais:


Argentinos contra o aborto
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Manipulação da linguagem e dos fatos

Giselle Carino, diretora regional da IPPF, deixou claro em entrevista à rede CNN que a organização divulga o aborto como questão de “saúde pública” e de “salvar a vida da gestante”.

De fato, o livre extermínio de seres humanos em seus estágios iniciais de desenvolvimento precisa amparar-se em uma série de eufemismos e tergiversações da realidade biológica para prosperar junto à opinião pública. Afinal, trata-se de assassinato e é preciso maquiar esta realidade para que o assassinato seja visto como outra coisa. A ideologia pró-aborto precisa negar, portanto, que o ser humano eliminado seja de fato uma pessoa viva, mesmo que, para isto, tenha que atropelar toda a lógica e todos os fatos da biologia objetiva.

Segundo a ideologia pró-aborto, o que é eliminado não seria ainda um ser humano, mas apenas um “aglomerado de células”. Na vida real, porém, o embrião humano é um ser vivo e em ativo processo de desenvolvimento desde a concepção. Não existe nem faz o menor sentido afirmar que exista um “momento mágico” em que um suposto aglomerado aleatório de células que “não eram um ser humano” vão virar subitamente um ser humano com base numa data convencionada por parlamentares e variável de país para país.

Além da mentira anticientífica de que o embrião humano não é um ser humano vivo em estágios iniciais de desenvolvimento, a indústria do aborto também precisa apelar para outros discursos sem fundamento na realidade, como a contradição patente de que exterminar livremente milhões de vidas em gestação seria uma forma razoável de… proteger a vida. A própria alegação de que o aborto seja uma “questão de saúde pública” é posta em xeque pelas estatísticas corretamente contextualizadas, conforme se constata neste artigo.

A indústria do aborto e seus escândalos

O que há de real por trás das narrativas da indústria do aborto é que ela é, literalmente, uma indústria.

A própria Planned Parenthood possui quase 2 bilhões de dólares em patrimônio líquido, constituindo o maior conglomerado de clínicas de aborto dos Estados Unidos e executando cerca de 330 mil abortos anualmente só naquele país, onde suas afiliadas, que possuem administração comum, somam cerca de 16 mil funcionários. Aliás, nada disso impediu essa rede de tentar obter indevidamente, em plena pandemia do coronavírus, uma verba de 80 milhões de dólares do governo norte-americano, destinada a ajudar pequenas empresas e organizações sem fins lucrativos a manterem sua folha de pagamentos durante a crise provocada pela emergência da covid-19. Em 21 de maio de 2020, um grupo de 27 parlamentares dos EUA solicitaram que o Departamento de Justiça do país investigasse a Planned Parenthood por pedidos fraudulentos de empréstimos nesse programa.

Não é nem de longe, porém, o maior escândalo que atinge a rede. A Planned Parenthood nos EUA já foi acusada até de tráfico de órgãos e tecidos de bebês abortados em suas instalações, conforme se constata nos seguintes artigos:



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