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Foo Fighters lança novo álbum, que marca 25 anos de banda

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Antonio Scorza / Shutterstock.com

Octavio Messias - publicado em 08/02/21

Em Medicine at Midnight, seu décimo disco disco de estúdio, grupo liderado por Dave Grohl investe em batidas dançantes

Em 1994, o suicídio do líder do Nirvana, Kurt Cobain, foi o prenúncio do declínio da geração grunge e de um período sombrio na cidade de Seattle, berço da banda, cuja cena de rock alternativo revelou tantos nomes que dominaram a MTV e as paradas de sucesso na primeira metade daquela década, como Pearl Jam, Alice in Chains, Soundgarden e Screaming Trees. Dave Grohl, então baterista do Nirvana, de repente se viu destituído do posto de membro do maior fenômeno musical daquela era, e enfrentou uma fase de depressão profunda.

Para lidar com a dor, começou a compor suas próprias músicas na garagem de sua casa, que gravou tocando todos os instrumentos (vocais, guitarra, baixo e bateria) e lançou no ano seguinte sob o nome de Foo Fighters. Mal sabia ele que o disco o início de um segundo capítulo de sucesso em sua trajetória. Recrutou o segundo guitarrista do Nirvana, Pat Smear, o baixista Nate Mendel (ex-Sunny Day Real State), o baterista Taylor Hawkins (que então tocava com Alanis Morrisette) e depois o guitarrista Chris Shiflett (do No Use for a Name) para o acompanharem nessa jornada, que no ano passado completou 25 anos. 

ERA SÓ O QUE FALTAVA

Para a passagem de um quarto de século, a banda pretendia lançar Medicine at Midnight, seu décimo álbum de estúdio, no ano passado, que teve de ser adiado por conta da pandemia e chegou na última sexta-feira (5) às lojas de disco e aos principais serviços de streaming. 

Depois de terem se aventurado por estilos como hard rock, punk, folk e pop, de terem lotado arenas e estádios em todas as suas turnês, de terem sua própria linha tênis da marca Vans, de terem se apresentado no gramado da Casa Branca; de Dave Grohl ter entrevistado o ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama, de ter montado uma banda com o ex-baixista do Led Zeppelin, John Paul Jones (chamada Them Crooked Vultures), de ter tocado com Paul McCartney e de ser introduzido no Rock & Roll Hall of Fame pela sua contribuição com o Nirvana, o que faltava o grupo fazer? Um disco de rock dançante.  

MÚSICA PARA TOCAR EM FESTA

É assim que a banda define o novo trabalho, que tem repertório suingado, com batidas agitadas e tecido sob medida para agitar as pistas de dança mais roqueiras (além de estádios e arenas, o habbitat do grupo). No melhor estilo de bandas como Cheap Trick e AC/DC, ou de grupos de soul como Sly & the Family Stone, e de músicas como Some Girls, dos Rolling Stones e Let’s Dance, de David Bowie. Inclusive, Omar Hakim, baterista da gravação original do hit de Bowie, toca percussão em Medicine at Midnight. Álbum que, como provam os singles Shame Shame (lançado no ano passado), Waiting on a War e No Son of Mine, registra o Foo Fighters no auge da forma. E, a contar pela energia do grupo e pela idade ainda pouco avançada dos seus integrantes (na faixa dos 50 anos), com fôlego para 25 anos mais.   


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