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71% dos norte-americanos querem limites legais contra o aborto

Marcha pela Vida, EUA, janeiro 2022

AP/Associated Press/East News

Marcha pela Vida, EUA, janeiro 2022

Francisco Vêneto - publicado em 25/01/22

A atual legislação se baseia numa sentença da Suprema Corte contaminada por uma farsa

71% dos norte-americanos querem limites legais contra o aborto, segundo levantamento realizado com 1.004 adultos entre 4 e 9 de janeiro pela empresa Marist Poll, especializada em pesquisas de opinião. O levantamento foi contratado pelos Cavaleiros de Colombo, uma das maiores organizações católicas de caridade do mundo, fundada nos Estados Unidos em 1882 pelo beato Michael McGivney e hoje presente em 12 países com quase 2 milhões de membros.

A mesma pesquisa que aponta a vontade dos cidadãos de que haja limites legais contra o aborto registra ainda que 73% dos adultos nos Estados Unidos são contrários ao financiamento do aborto em outros países com o dinheiro dos contribuintes norte-americanos, e 54% são contrários ao mesmo tipo de destinação da verba pública dentro dos próprios Estados Unidos.

Barbara Carvalho, diretora da Marist Poll, observa que “existe há décadas um claro consenso entre os americanos no tocante às políticas governamentais sobre o aborto”; ou seja: os cidadãos são contrários à atual legislação, baseada em uma decisão da Suprema Corte de 1973 e, por mais absurdo que pareça, construída sobre uma farsa. Saiba mais:

Patrick Kelly, cavaleiro supremo dos Cavaleiros de Colombo, corrobora as afirmações de Barbara Carvalho e relata que, segundo outras pesquisas já contratadas pela organização, 60% dos norte-americanos discordam daquela histórica sentença da Suprema Corte, conhecida como Caso Roe versus Wade, e querem que o aborto seja declarado ilegal ou volte a ter a sua legalidade decidida por cada Estado da Federação, e não por uma decisão judiciária questionável e estendida à totalidade da União. O legado da sentença Roe versus Wade, acreescenta Patrick Kelly, “é a trágica destruição de mais de 60 milhões de não-nascidos e incontáveis mulheres machucadas. Chegou a hora de os Estados Unidos reverterem isto”.

De fato, a Suprema Corte do país está agora analisando outro processo que pode levar a essa reversão: o caso Dobbs versus Jackson Women’s Health Organization, sobre uma lei estadual do Mississippi que proíbe o aborto após a 15ª semana de gestação. Espera-se que o tribunal emita a sua sentença entre junho e julho deste ano.

Os Cavaleiros de Colombo incentivam leis que protejam mulheres e nascituros, “apoiando a dignidade e o valor de toda vida humana”.

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AbortoIdeologiaJustiçaVida
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