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Pe. Zezinho sobre a exposição do nu feminino: “qualquer criança pode acessar”

Nu feminino e abuso sexual

Ngukiaw | Shutterstock

Reportagem local - publicado em 28/01/22

"Está virando cultura marginal. Dizem que é uma escolha delas e que a religião não vai mandar no corpo delas"

O nu feminino e a sua banalização na cultura atual foi abordado nesta semana pelo pe. Zezinho, que compartilhou uma reflexão a esse respeito na sua rede social.

Partindo da premissa de que somos todos filhos de Deus e, portanto, herdamos d’Ele uma nobreza imensurável, o pe. Zezinho recorda que “as mulheres são princesas, mesmo na pobreza”, e que essa dignidade se torna ainda mais reverenciável quando as mulheres se tornam mães: “há uma dignidade em cada colo e corpo de mulher, que, segundo a fé cristã, nunca se deveria paganizar”, complementa o sacerdote.

Isso posto, o pe. Zezinho reflete sobre o quanto essa nobreza tende a ser menosprezada e vilipendiada quando se adotam visões empobrecidas do ser humano, reduzindo a pessoa, que é naturalmente propensa à transcendência, a mero corpo com desejos e caprichos institivos, aos quais, em vez de dominar com garbo, deveríamos ceder com frouxidão.

O pe. Zezinho escreveu em sua rede social:

“A internet está cheia de mulheres nuas e seminuas, que qualquer criança pode acessar. E elas se oferecem em vários canais com nudez quase total. Estas jovens mulheres expõem maliciosamente os corpos muito mais do que os homens. Está virando cultura marginal. Se são bonitas e provocadoras, dizem que é uma escolha delas! Dizem que não é a religião que vai mandar no corpo delas. E acrescentam que não é um livro e uma cultura de 4 mil anos que vai dizer o que elas podem ou não podem mostrar. Segundo elas, o mundo evoluiu!

Perguntados sobre se isto é ou não é pecado, a resposta é: sim. Entra nas proibições do sexto mandamento católico e também está na doutrina dos evangélicos. Nem o homem nem a mulher devem expor seus corpos para provocação sexual”.

Banalização da nudez

Prosseguindo em seu comentário sobre a banalização da nudez, em particular do nu feminino, o pe. Zezinho considerou:

“Para a maioria dessas jovens, isto nada lhes diz, porque não aprenderam o catecismo nem a moral católica. Para elas, a nudez é para ser mostrada e, se possível, provocar lascívia e até lucrar com isto. Fazem isto para excitar sexualmente homens e mulheres, expondo seu físico feminino e sua beleza física.

Para um homem e para uma mulher que se consideram cristãos católicos e evangélicos, a nudez em público é provocação e é pecado. No casamento e entre quem se assumiu no amor conjugal, a nudez pode ser casta. E deve ser. Afinal, ambos se deram totalmente e um jurou cuidar do outro e nunca ferir a dignidade um do outro. E há as crianças, frutos desta entrega serena”.

Prostituindo o amor

A facilidade com que até crianças têm acesso ao nu feminino e à sua banalização também foi abordada pelo sacerdote:

“O casamento é uma proposta de pureza. Já estas mensagens da internet, que até as crianças e adolescentes acessam às escondidas no seu aparelhinho, induzem ao sexo prematuro. Não deixa de ser uma forma de prostituição pela mídia. Mulher cristã não faz isto. Homem cristão também não faz. Não são adeptos do amor prostituído!

Entendem que seu amor foi dom de Deus. Mas uma geração pagã, educada para o prazer sem censura e sem limites, acha tudo isto natural. E não é! Quem tem mãe e irmãs e tias e amigas e namorada sabe o que é amar um ser feminino e o que é aceitar a prostituição pela imagem e pela TV”.

Sexualidade é santa; malícia não é

Recordando que a oferta banalizada do nu feminino como “produto de consumo e descarte” também é uma forma de prostituição, o sacerdote finalizou:

“Ser moderno não é o mesmo que ser safado! Aquela que oferece e balança a nádega a todo instante na internet e na TV está se prostituindo, ainda que sem praticar o ato sexual. Nem precisa procurar tais shows. Estão em quase todos os canais!

Mulher católica e evangélica sabe o limite. Se leram a Bíblia, homem e mulher sabem o que é permitido e o que não é. Torna-se questão de fé no criador da pessoa! Para ser mulher bonita não é preciso despir-se. Motivo: a sexualidade é santa, mas a malícia não é”.

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