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A felicidade que damos aos outros é reconfortante, diz padre Chrystian

Felicidade

mimagephotography | Shutterstock

Reportagem local - publicado em 17/08/23

"Da mesma forma que a tristeza de quem amamos nos afeta, a felicidade alheia também nos atinge, e isso é ainda mais forte quando somos uns dos causadores daquilo tudo"

Em sua rede social, o pe. Chrystian Shankar recordou que fazer os outros felizes traz felicidade também para nós mesmos. Ele observou:

“Sem dúvida alguma, assistir à felicidade que nós mesmos trazemos para as pessoas é muito reconfortante, faz um bem imenso. Quando percebemos que ajudamos alguém positivamente, em algum aspecto de sua vida, parece até mesmo que nossa vida vai junto nesse embalo de alegria. Da mesma forma que a tristeza de quem amamos nos afeta, a felicidade alheia também nos atinge, e isso é ainda mais forte quando somos uns dos causadores daquilo tudo”.

Ele então alertou para o risco da indiferença em relação às tristezas ou alegrias do próximo:

“A forma como o mundo vem se movimentando, hoje, deixa pouco espaço para se pensar no outro, uma vez que há necessidade de correr atrás das próprias conquistas, para se tornar um vencedor. O que se dissemina como metas de vida, pela mídia em geral, deve estar atrelado ao consumo desenfreado, à posse de bens materiais, a viagens ao exterior, a um emprego rentável, à estética física. E, nessa busca por uma superficialidade plástica e material, descuidamo-nos de nossa carga afetiva, deixando de regar os sentimentos que deveriam sempre sustentar as nossas vidas.

Como se vê, quanto mais valorizamos tudo o que é de fora, externo, menos damos atenção ao que vem de dentro, ao que é sentimento, ao que não se vê, mas é imprescindível à vida de cada um de nós. E a frieza, então, instala-se, tornando-nos como que insensíveis ao que não tem a ver com nossas metas de compra, de beleza, de status enfim. Porque quem pensa demais em si mesmo jamais terá tempo para pensar no outro. Quem se olha no espelho o tempo todo jamais voltará os olhos a quem está ali ao lado”.

O sacerdote então concluiu, exortando:

“Todos queremos ser felizes, isso é fato. No entanto, devemos nos conscientizar de que a felicidade nunca será plena, enquanto houver tristeza lá fora. De nada adiantará obtermos tudo o que quisermos, se nada daquilo for o que realmente precisamos. Nenhum caminho será livre, se, ao percorrê-lo, for necessário pisar pessoas e sentimentos. Somos parte de um todo, somos sujeitos de nossa própria história e também sujeitos das histórias de quem nos rodeia. Sejamos, nós, portanto, aquela parcela de gente que é feliz e faz as pessoas felizes – o mundo carece tanto disso. Sejamos!”.

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