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Pe. José Eduardo divulga nota sobre penitência da confissão

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Confissão

Philippe Lissac / Godong

Confissão

Reportagem local - Pe. José Eduardo - publicado em 28/08/23

"O maior fruto do sacramento da Confissão deve ser a conversão de vida, não uma ou outra obra de difícil ou até heróica execução"

Em sua rede social, o pe. José Eduardo de Oliveira publicou o que descreveu como uma “breve nota sobre a penitência da confissão”. Ele explicou:

Embora o Catecismo diga, acerca da penitência imposta pelo confessor na Confissão, que “deve corresponder, quanto possível, à gravidade e natureza dos pecados cometidos. Pode consistir na oração, num donativo, nas obras de misericórdia, no serviço do próximo, em privações voluntárias, sacrifícios e, sobretudo, na aceitação paciente da cruz que temos de levar”, nós, padres, devemos nos lembrar que “a penitência que o confessor impõe deve ter em conta a situação pessoal do penitente e procurar o seu bem espiritual” (n. 1460).

O próprio Ritual da Penitência diz que “as obras e a medida da satisfação devem adaptar-se a cada penitente para que cada um restaure a ordem que lesou e possa curar-se com o remédio adequado” (n. 6).

Por isso, nós, os confessores, precisamos estar atentos a não recomendar penitências muito difíceis de serem cumpridas, quer porque são meio incompreensíveis e abstratas (tipo, uma vez um padre me mandou dizer dez coisas bonitas cada vez que eu dissesse uma feia… haja paciência!), quer porque são difíceis de serem cumpridas.

Na “Prática dos Confessores”, Santo Afonso diz que “não negamos que o Concílio de Trento considera que se devem impor satisfações equivalentes à culpa; mas sabemos também que, na mesma passagem, acrescenta-se que elas devem ser salutares e proporcionais à capacidade dos penitentes… De tudo que foi dito se conclui como são imprudentes certos confessores que impõem aos penitentes satisfações desproporcionais às suas forças… O que resultará disso? Resultará que, embora aceitem a contragosto o que se lhes impõe, para lograr a absolvição, depois não cumprirão a penitência, e, crendo-se novamente decaídos em pecado, ou mesmo pensando (sobretudo os mais rudes) que sua confissão não tenha valido nada, por não terem satisfeito a penitência, voltarão aos seus antigos costumes, e, apavorados pelo peso da penitência imposta, tomarão horror à Confissão e continuarão a apodrecer nos pecados” (nn. 11-12).

Logo na sequência, Santo Afonso dá exemplos de penitências a serem impostas: orações e pequenos atos, o que demonstra, no fundo, a paciência e a caridade do próprio confessor.

De fato, o maior fruto do sacramento da Confissão deve ser a conversão de vida, não uma ou outra obra de difícil ou até heróica execução.

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