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EUA e cristofobia: ataques a igrejas prosseguem, preocupando maioria dos católicos

MIDVALE

Facebook | St. Therese of the Child Jesus Catholic Church in Midvale

Reportagem local - publicado em 30/09/20

Relatos de todo o país dão conta de igrejas e monumentos católicos e protestantes sendo vandalizadas e incendiados - tudo em nome do "amor"

A grande maioria dos católicos propensos a votar nas eleições presidenciais de novembro nos EUA está preocupada com a onda de ataques anticristãos no país, que inclui a profanação de igrejas.

A rede católica de televisão EWTN realizou um pesquisa em conjunto com o instituto Real Clear Opinion Research e constatou que 78% dos católicos se dizem preocupados com a faceta anticristã dos recentes protestos alegadamente voltados a combater injustiças raciais. O número é maior ainda entre os católicos que vão à missa ao menos uma vez por semana: 83%.

Os resultados da pesquisa também informam que 74% dos católicos se disseram preocupados com os atos de vandalismo e depredação de monumentos e estátuas de santos católicos. Entre tais casos houve imagens destruídas de São Junípero Serra, injustamente associado à colonização forçada de indígenas norte-americanos, mas também de santos que passam longe de polêmicas do tipo, como Santa Teresinha do Menino Jesus (foto).

No mesmo dia em que a pesquisa foi divulgada, um canal de TV da Flórida mostrou imagens de uma câmera de vigilância que mostram um homem ateando fogo a uma igreja católica perto da cidade de Tampa. Ele invade a igreja da Encarnação, em Town ‘n’ Country, encharca os bancos com um líquido inflamável e ateia fogo.

Enquanto isso, os Cavaleiros de Colombo doaram 10.000 dólares a uma paróquia do Brooklyn, em Nova Iorque, para ajudar na recuperação de atos de vandalismo perpetrados no início deste mês, quando os paroquianos ficaram chocados com a profanação de uma estátua de Nossa Senhora de Guadalupe. Outra câmera de segurança registrou esse ataque, em 11 de setembro: após danificar a base, o rosto, as mãos e o véu da figura da Virgem Maria, o homem atira a estátua na calçada em frente à igreja. O Cavaleiro Supremo Carl Anderson declarou:

“A profanação das nossas estátuas e igrejas é um crime grave contra todas as pessoas que valorizam a liberdade religiosa. Junto com o Papa Francisco, com os nossos bispos e com os fiéis de todos os lugares, nós nos posicionamos contra a violência, o ódio e a intolerância”.

Os casos vêm se multiplicando. Em 15 de setembro, segundo a KBTX-TV, um homem de 30 anos foi acusado de ligação com a destruição de uma imagem sacra na Catedral de São Patrício em El Paso. De acordo com a polícia, o agressor, Isaiah Cantrell, entrou na igreja quando ela estava aberta para orações e destruiu uma estátua de 90 anos do Sagrado Coração de Jesus, colocada atrás do altar principal. Em 9 de setembro, a polícia prendeu um homem de 23 anos por vandalismo na Igreja Imaculado Coração de Maria em Tioga, na Louisiana: numerosos vitrais, esculturas e peças de cerâmica foram quebrados, conforme divulgado pelo canal KALB-TV.

As igrejas católicas não são as únicas a serem vandalizadas na recente onda de ataques nos EUA. Três igrejas protestantes em Pelzer, na Carolina do Sul, também foram vandalizadas neste mês, de acordo com o canal WYFF-TV. O prefeito da cidade, Will Ragland, considerou “realmente desprezível atacar igrejas”. Ele completou que “Pelzer é uma pequena comunidade unida, cheia de moradores atenciosos, muitos dos quais viveram aqui a vida toda e frequentaram essas igrejas durante gerações. Simplesmente não conseguimos entender algo assim”.

Chama-se ódio. Certamente é difícil de entender, particularmente quando se disfarça de “luta pelos direitos de todos” e, pasmem, até mesmo de “amor ao próximo”.

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A partir de matéria de John Burger para a edição de Aleteia em inglês


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IdeologiaPerseguição
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